quarta-feira, 16 de junho de 2010

Nossa aventura no jornal Vale dos Sinos

Acordei, tomei meu café, fui até a padaria perto de casa, comprei o jornal e na contra-capa, lá estava a matéria que falava sobre nossa viagem pela América Latina. Que sensação boa, de dever cumprido e ao mesmo tempo de muita vontade de fazer mais. Valeu ao jornalista Eduardo que assina a reportagem, por ter nos escutado e apostado em nossa história. Próximas virão e com certeza vamos passar para o pessoal do Vale dos Sinos.

Abraço a todos

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ano de recomeço

Quando voltei de minhas férias e da viagem que fiz pela América Latina, postei algo sobre a rotina e sobre o recomeço. Alguns meses depois, estou novamente recomeçando, após 15 dias em recuperação de uma cirurgia, nesta quinta volto ao trabalho e a rotina normal. Na minha cabeça, muitos planos, muitas caminhadas, indiadas e acampamentos. Este ano é sem dúdiva especial na minha vida. Viagens mirabolantes, acontecimentos importantes em minha vida pessoal e esta cirurgia. Agora pronto, a vida volta ao plumo (ou prumo, sei lá), hora de estabelecer as novas metas de vida e seguir o baile.

Meta principal: No máximo em 4 anos fazer uma viagem a Vietnam, Laos, Camboja e adjacentes

Meta Secundária: Neste intervalo de tempo fazer viagens e aventuras menores, assim como uma preparação intelectual, aprendendo sobre os costumes da região, o básico da língua, etc.]]

Obs: Um patrocínio seria muito bem vindo, assim como o pessoal do soy-nomada.blogspot.com pede ajuda e tal.

Até a próxima e com certeza, discução sobre os problemas do dia-a-dia

quarta-feira, 2 de junho de 2010

3 dias em um Hospital - Marca para a vida

Na quinta-feira passada agora, fiz uma cirurgia e fiquei três dias em recuperação no hospital. Apesar da cirurgia ter sido um sucesso, para mim era a primeira cirurgia, a primeira vez que fiquei mais de 2 horas em algum médico e foi no mínimo apavorante. Tentei ficar o mais tranquilo possível mas era muito complicado. Um pouco antes da anestesia, eu aguardava, somente com o avental, deitado em uma maca, foram uns 5 minutos muito longos e conforme as outras pessoas eram retiradas daquela sala para fazerem a cirurgia, eu ia ficando. Me posicionei como um prisioneiro aguardando o momento da tortura e senti um pouco (bem pouco) do que ele sofria e deve ser horrível.
Quando o cara acorda, não esta 100%, todo inxado, tentei buscar as horas no relógio da enfermeira mas minha visão não era nítida e 6 horas de cirurgia me faziam sentir todo dolorido. Eu parecia que estava amarrado na maca, outros pacientes ao redor também acordando, correria, barulho de equipamentos e eu não podia nem virar o rosto, estava com uma porção de gelo na minha cara para ajudar a desinchar. Quando eu ia pegar no sono, me vinha o forte cheiro da anestesia e eu repunava e acordava, meu corpo estava lutando.
Depois de algumas horas e de uma vontade louca de tirar aquele gosto horrível de anestesia da bouca através de um copo de água, fui mandado para o quarto. Transporte de uma maca para outra, a super atenção de todos os enfermeiros e iniciava o meu período de recuperação que deve durar uns 15 dias.
Começei a me sentir melhor, porém meu psicológico estava afetado, ficar deitado sem se mexer, minhas costas muito doloridas, negocinho na veia em um braço, cateter no ombro. Foi vital a família ao lado, melhorando a cada hora, o fato de sentar em uma cama, de olhar pela janela, de sentir o sol batendo no rosto. Ao fim, da capacidade de caminhar sozinho, de ir no banheiro sozinho....
E foram apenas três dias lá, muitas pessoas ja passaram ou passam por coisas piores, tem que voltar ao hospital seguido. Este post muito singelo é minha homenagem a estes heróis, verdadeiros heróis que temos muito neste país e no mundo. Quando tudo o mais não tem importância e a pessoa mantém a vontade de viver, isso deve ser destacado e seguido de exemplo.
Beijo a todos os enfermeiros e enfermeiras, médicos, técnicos de enfermagem, pessoal da nutrição, as faxineiras do hospital que me trataram todos sem exceção com amor, coisa que também tenho que levar de exemplo para minhas profissões e para a minha vida.
No momento em que estamos fragilizados, ali deitados, com dor, não sabendo quando vamos melhorar e parecendo que não vamos melhorar nunca, ai damos valor a muitas coisas diferentes e especiais, incluindo aí um pequeno aperto na mão de quem ama e um pequeno beijo no rosto da vontade de chorar.
Bjo a todos e até a proxima.