segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Por um lugar ao Sol



Uma época do ano, apenas em uma época, durante uma semana, na mesa de onde eu trabalho aparece uma nesga de Sol. Ela reflete na mesa e como acontece durante o inverno, ela é bem quentinha e gostosa. Acontece durante 10 minutos e pela manhã, perto das 10 horas. Só uma nesga... e eu coloco meu rosto entre a nesga de sol e a mesa. Sinto o sol no meu rosto e é muito bom.

Passou esta época e agora não tenho mais a nesga de sol na minha mesa.

No monitor do meu serviço tenho um papel de parede se Ushuaia, um lago lindo e as montanhas atraz.

Aquela foto de Ushuaia é meu passaporte para a liberdade, pelo menos a liberdade da minha mente que foge das janelas que uso no dia-a-dia. Chego a sentir um calorzinho fraco do Sol de Ushuaia.

Derrepente passa, ops, é a nesga de Sol indo em bora e o meu gelado dia de trabalho retorna. Ao redor, paredes, muitas paredes e muros.

Mas meu pensamento não me abandona e o papel de parede continua lá, como um raio de sol, mas esse não me abandona.

Flw

Um comentário:

  1. è meu vélho!!! eu também voutei pro dia a dia sem dia!! as vezes trabalho das 6h até as 6h e no meio da correria consigo dar uma espiada no sol nascendo e depois nele se pondo!!! e dentro da tua analogia do raio de sol eo os sonhos!! é importante que mesmo quando eles paracem distantes, nascendo, ou se pondo, no ciclo constante não os perdemos de vista!! pois assim como o prazeroso calor do sol, os nossos sonhos nos mantém vivos!!! Abraços Mana!!! Cristiano!!!

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