quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Banco do Brasil e o Federal Reserve americano

O capitalismo, a partir da décadas de 90, se reformulou. Na verdade o capitalismo costuma se reformular, frente as dificuldades, frente as crises e sempre consegue escapar. As vezes mais forte, as vezes mais fraco. Parece que este sistema econômico esta fadado a eternidade, que nunca vai acabar, e para nós, pessoas jovens que não tivemos a oportunidade de entrar em contato com outro sistema econômico, o capitalismo parece a única saída. Se alastra mesmo nos noticiários mais neoliberais a notícia de crise. A própria crise se alastra como um rastinho de pólvora, de forma interessante não atinge diretamente os países subdesenvolvidos. Atinge a Europa nos países mais frágeis como Portugal, irlanda e Grécia.

Os comentaristas econômicos das grandes mídias demonstram que a solução para a crise é a inevitável retirada de benefícios da classe média-baixa e da classe baixa. Não se pensa na reformulação ou substituição do sistema. Cíclicas crises ocorrem e o capitalismo permanece, gerido pelas mãos de grupos poderosos e que tem muito a ganhar. Uma destas instituições de controle do capitalismo mundial é a Federal Reserve, um tipo de banco central dos Estado Unidos. Ela não pertence ao governo, não presta serviço a ele, é como um conselho independente na qual o Estado Americano se socorre quando precisa de mais ou menos reservar de dinheiro. De forma simples, é onde a moeda americana perde ou ganha mais valor. O sistema capitalista portanto não é um fim em si mesmo ou esta implícito em cada um, ou funciona de maneira automática e independente. Este sistema exige instituições beneficiadas e que exercem controle sobre o lucro.

A Brasil ao que parece, esta escapando desta crise atual, porém analisando os analistas, com perdão da redundância, notamos que estes não tem uma ideia clara do que esta ocorrendo no mundo e principalmente onde estas modificações e adequacões do sistema capitalista irão parar. Geralmente nas crises, apesar de parecer que os grandes poderosos perdem, o que ocorre é que o capital se torna mais centralizado, com um consequente aumento da desigualdade e do monopólio. Grandes banqueiros são beneficiados, comprando bancos menores quebrados por uma pequena parte do preço real. Os estados, no caso o Brasil, que servem como catalizador e alimentador deste capitalismo, mesmo em suas estatais, como é o caso do Banco do Brasil, permitem uma grande parcela de capital privado. Associando a robustez econômica de um país como o Brasil, com ganhos de capitais, isto se torna um ótimo negócio, dês de que o estado não se dedique, não direcione suas forças para um fim social, servido de mecanismo para a concentração capitalista, seja com leis para beneficiá-los, seja com impostos dos cidadão para manter o status quo.

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